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Bia Braga está em curta sobre o Paço Imperial

A atriz Bia Braga, está no curta metragem dirigido por Luis Nascimento que mostra o passeio de dois jovens no Paço Imperial, um importante centro histório e cultural do Rio de Janeiro.
Essa semana o Jornal do Brasil divulgou uma matéria que conta a idéia do filme:

Paço Imperial faz filme para mostrar modernização do espaço centenário

O Paço Imperial, na Praça 15, foi o centro das movimentações políticas e sociais do país. Desde o século 18, o local foi palco e testemunha das mais importantes histórias do Brasil Imperial. Foi lá que aconteceu o “Dia do Fico”, a abolição da escravidão e a proclamação da Independência do Brasil. Agora, o monumento situado no Centro vai virar ficção. As cenas descritas acima farão parte do curta-metragem produzido pela Escola Audiovisual do Cinema Nosso, Passo no Paço. Nele, duas crianças de 11 e 12 anos vão conhecer o museu pela primeira vez, acompanhados da monitora Verônica, personagem interpretada pela atriz Amanda Paiva, 22 anos.

Segundo o diretor Luis Nascimento, a ideia do filme, que terá duração máxima de 12 minutos, é mostrar a reação de duas crianças que vão conhecer o Paço pela primeira vez. O curta educativo foi um pedido da diretoria do museu, que percebeu que a grande maioria dos visitantes não enxerga que as expressões do mundo atual dialogam com as referências do passado.

– O Paço Imperial é um local muito antigo, e por isso gera um contraste com a modernidade. Muitos não sabem que há arte contemporânea imersa nele. É muita cultura em um único lugar – afirmou.

O filme será veiculado nas escolas da rede pública de ensino, onde os próprios atores mirins estudam. Bia Braga, 12 anos, é aluna do Centro Educacional Rosa Chamma (Cerc), na Vila da Penha, e já atuou em novelas da Globo e peças infantis. Mas para ela, nada se compara a vivência dentro do museu histórico.

– Fico impressionada em quanta gente importante já passou por aqui, como Pedro II e Carlota Joaquina. É demais pisar no chão deles, ver os mesmos muros, acho que sinto até o mesmo cheiro – emocionou-se.

Já Max Lima, 11 anos, aluno do colégio Presidente Kennedy, em Bangu, inspirado pela emoção, tirou suas dúvidas sobre o local com o segurança do Paço.

– Perguntei para ele o que mudou desde a época colonial e ele disse que muitos muros sequer foram pintados novamente. Eu estou vendo a mesma coisa que eles viam! Aqui eu me sinto quase importante – brincou.

Os dias 21 e 22 de dezembro, dias em que o filme foi rodado, marcou a estreia das crianças no museu. O filme fortaleceu o entrosamento entre a equipe, que se conhece há menos de um mês. A veterana Amanda ensina métodos de concentração e respiração aos “calouros”, durante as pausas no set.

– A personagem é uma arte-educadora como eu, que também dou aula a crianças. Aliás, esta é a primeira vez em que contraceno com crianças. É bem diferente da relação de aluno e professor. Aprendo bastante, temos várias brincadeiras entre nós, fazemos uma bagunça depois das filmagens. Já trocamos telefone e orkut, porque queremos voltar a trabalhar juntos – disse a atriz formada, com licenciatura, em teatro na UniRio.

Algumas cenas foram produzidas em estúdio, a fim de servir de animação. Elas convidam o espectador a passear por séculos de história.
Fernanda Malta

A foto a cima foi publicada pelo jornal e mostra Bia (á esquerda) com os atores que também participam do filme.


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